Coisas que não entendo: Atitude - Fernando Xavier

Atitude... Palavra bonita, muito dita, pouco entendida... Descobri que também não entendo o que significa “atitude”, ou pelo menos não como eu gostaria de conhecer. A sonoridade dessa palavra é ótima, a-ti-tu-de, parece alguma coisa para cima. Talvez porque se pareça com altitude. Não é para menos, na escola da tia Lulu eu aprendi que o sufixo “tude” é equivalente a “ter mais”, “plus” essas coisas.

Agora leiam comigo e vejam como fica chique: “Ter mais aptidão!” Show!

Enquanto escrevo, penso que poderia ter ganhado uma medalha de bravura, poderia chamar “Pendant Atitude” por ter resistido bravamente à noite fria e não ter levantado durante a madrugada, e ainda mantive o meu colchão seco. Não?! Nada de medalha?! Pode ser pequena. Ok... Uma estrelinha na geladeira ao menos? Perfeito! Só eu tenho preguiça de levantar de madrugada. (hipócritas, é o que vocês são.)

Não duvido ter mulher lendo isso, são as primeiras a reclamar da atitude, melhor dizendo da falta dela. Mas a Instituição Mulher é culpada disso em grande parte.

Elas dizem “Argh! Todo homem é um cachorro!”

Anos de fúria presos na garganta agora podem sair e se rebelar livremente pela internet e tocar todos os cantos do globo. Minha resposta para elas: “É verdade!”

Foi mal galera, mas tenho que concordar, hoje somos só cães. Na teoria evolucionista bem descrita pelo meu amigo “Tommy, The Wolf” viemos de uma ameba gigante. Eu acho que uma ameba deu origem a marmota, que originou o lobo, que resultou em dois bichos: nós e nossos melhores amigos. Mas nessa hora você se pergunta:

“Que diabos isso tem a ver com atitude?!”

Simples, os lobos que acharam alimento fácil ficaram amigos de todos, ficaram mais engraçados, os cérebros diminuíram e desaprenderam a caçar passando os genes pros próximos, daí surgiram os cães... Semelhanças?

Continuo minhas investidas em companhia que valha... “Oi, Flaca. Tudo bem...”